
Enfrentando Torno CNC – Como manusear materiais duros
Introdução
Tornos CNC são máquinas altamente versáteis usadas em usinagem de precisão para criar peças cilíndricas. Uma das operações mais comuns realizadas em um torno CNC é o faceamento, onde a peça é cortada perpendicularmente ao seu eixo de rotação para criar uma superfície plana. No entanto, a usinagem de materiais duros como aço endurecido, titânio, Inconel e outras ligas de alta resistência apresenta desafios únicos devido à sua alta dureza, abrasividade e resistência ao calor.
Este guia explora as melhores práticas para facear materiais duros em um torno CNC, abrangendo seleção de ferramentas, parâmetros de corte, configuração da máquina e técnicas de solução de problemas para obter resultados ideais.
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Desafios da usinagem de materiais duros
Os materiais duros apresentam diversas dificuldades nas operações de torneamento CNC, incluindo:
1. Altas forças de corte – Materiais duros requerem mais potência para cortar, aumentando o desgaste da ferramenta e o estresse da máquina.
2. Geração excessiva de calor – Altas temperaturas podem levar à degradação da ferramenta e à deformação da peça.
3. Desgaste e lascamento da ferramenta – Materiais duros são abrasivos, acelerando o desgaste da ferramenta e causando lascamento nas bordas.
4. Mau acabamento superficial – Parâmetros de usinagem inadequados podem resultar em superfícies ásperas ou marcas de trepidação.
5. Endurecimento por trabalho – Algumas ligas (por exemplo, aço inoxidável, Inconel) endurecem durante a usinagem, dificultando os cortes subsequentes.
Para superar esses desafios, os maquinistas devem otimizar ferramentas, parâmetros de corte e estratégias de usinagem.
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Seleção de ferramentas para revestimento de materiais duros
A escolha da ferramenta de corte correta é fundamental para o sucesso das operações de faceamento em materiais duros. As principais considerações incluem:
1. Material da ferramenta
- Insertos de Metal Duro – A escolha mais comum devido à sua dureza e resistência ao calor. Classes com revestimentos de TiAlN (nitreto de alumínio e titânio) ou AlTiN (nitreto de alumínio e titânio) aumentam a resistência ao desgaste.
- Pastilhas Cermet – Indicadas para operações de acabamento em aços endurecidos, oferecendo boa resistência ao desgaste.
- Pastilhas de cerâmica – Ideais para usinagem em alta velocidade de superligas (por exemplo, Inconel, Hastelloy), mas frágeis sob cortes interrompidos.
- Pastilhas de CBN (Nitreto Cúbico de Boro) – Melhores para usinagem de aços endurecidos (HRC 45+) devido à extrema dureza e estabilidade térmica.
- Insertos de PCD (diamante policristalino) – Usados para materiais duros não ferrosos como carboneto de tungstênio.
2. Geometria da Ferramenta
- Ângulos de saída positivos – Reduza as forças de corte e melhore o escoamento de cavacos.
- Arestas de corte afiadas – Minimiza arestas postiças (BUE) e melhora o acabamento superficial.
- Geometria de pastilha forte – Pastilhas mais espessas com bordas reforçadas resistem ao lascamento em materiais duros.
- Quebra-cavacos – Ajudam a controlar a formação de cavacos e evitam o entupimento da ferramenta.
3. Porta-ferramentas e rigidez
- Porta-ferramentas rígidos – Minimizam a vibração e a deflexão (por exemplo, Capto, HSK ou barras de mandrilar para serviços pesados).
- Saliência curta – Reduz a deflexão da ferramenta para melhor precisão.
- Porta-ferramentas amortecidos – ajudam a absorver vibrações em torneamento difícil.
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Parâmetros de corte ideais para materiais duros
Selecionar a velocidade de corte, o avanço e a profundidade de corte corretos é crucial para uma usinagem eficiente.
1. Velocidade de corte (SFM ou m/min)
- Aço Endurecido (HRC 45-65) – 50-150 SFM (15-45 m/min) com pastilhas de CBN.
- Ligas de titânio – 100-250 SFM (30-75 m/min) com pastilhas de metal duro ou cerâmica.
- Inconel e Superligas – 50-150 SFM (15-45 m/min) com pastilhas de cerâmica ou metal duro.
- Aço Inoxidável – 150-300 SFM (45-90 m/min) com metal duro revestido.
Nota: Velocidades mais baixas reduzem o calor, mas podem aumentar a pressão da ferramenta. Velocidades mais altas melhoram a produtividade, mas correm o risco de danos térmicos.
2. Taxa de alimentação (IPR ou mm/rev)
- Desbaste – 0,005-0,015 IPR (0,1-0,4 mm/rot).
- Acabamento – 0,002-0,008 IPR (0,05-0,2 mm/rot).
Um avanço muito alto aumenta o desgaste da ferramenta; muito baixo pode causar fricção e mau acabamento superficial.
3. Profundidade de Corte (DOC)
- Desbaste – 0,020-0,100" (0,5-2,5 mm).
- Acabamento – 0,005-0,020" (0,1-0,5 mm).
Cortes mais profundos reduzem o tempo de usinagem, mas exigem configurações mais rígidas.
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Estratégias de usinagem para materiais duros
1. Minimize o acúmulo de calor
- Use refrigerante ou jato de ar – evita trincas térmicas e prolonga a vida útil da ferramenta.
- Líquido refrigerante de alta pressão (HPC) – Melhora o escoamento e o resfriamento dos cavacos.
- Peck Facing – Cortes intermitentes reduzem o acúmulo de calor.
2. Reduza a vibração e a vibração
- Aumentar a rigidez – Use apoios estáveis ou suporte de contraponto para peças longas.
- Evite saliências – Mantenha a ferramenta o mais próximo possível da torre.
- Técnicas de Amortecimento – Porta-ferramentas antivibração ou barras de mandrilar afinadas.
3. Otimize o controle de chips
- Seleção adequada do quebra-cavacos – Evita cavacos longos e fibrosos que podem danificar a peça de trabalho.
- Ajustar taxas de avanço – avanços mais altos podem ajudar a quebrar cavacos em materiais duros.
4. Preparação da peça
- Pré-torneamento (usinagem em estado suave) – Usine o formato quase final antes do endurecimento para reduzir a remoção de material final.
- Alívio de tensão – O recozimento ou alívio de tensão antes da usinagem minimiza a distorção.
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Solução de problemas comuns
| Problema | Possível causa | Solução |
|------------|-------------------|------------|
| Desgaste excessivo da ferramenta | Alta velocidade de corte, revestimento inadequado | Reduza a velocidade, use classes de pastilhas mais tenazes |
| Lascas ou Fratura | DOC muito alto, geometria da pastilha fraca | Use pastilhas mais fortes, reduza DOC |
| Mau acabamento superficial | Baixa taxa de alimentação, vibração | Aumentar o avanço, melhorar a rigidez |
| Endurecimento de Trabalho | Baixo avanço, esfregando em vez de cortar | Aumente a taxa de avanço, use ferramentas afiadas |
| Marcas de conversa | Falta de rigidez, velocidades incorretas | Estabilize a configuração, ajuste o RPM |
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Conclusão
O enfrentamento de materiais duros em um torno CNC requer um planejamento cuidadoso na seleção de ferramentas, parâmetros de corte e estratégias de usinagem. Ao usar as pastilhas corretas de metal duro, CBN ou cerâmica, otimizando velocidades e avanços e garantindo uma configuração rígida, os maquinistas podem obter acabamentos de alta qualidade e, ao mesmo tempo, prolongar a vida útil da ferramenta. Além disso, a aplicação adequada de líquido refrigerante e o controle de vibração ajudam a mitigar desafios comuns, como acúmulo de calor e vibração.
Seguindo essas práticas recomendadas, os operadores CNC podem usinar materiais duros com eficiência, mantendo a precisão e a produtividade. O monitoramento e o ajuste contínuos com base no desgaste da ferramenta e na qualidade da superfície melhorarão ainda mais o desempenho da usinagem.
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Este guia fornece uma abordagem abrangente para enfrentar materiais duros em um torno CNC, garantindo operações de usinagem bem-sucedidas mesmo com as ligas mais resistentes.
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